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Boneca com síndrome de Down entra para acervo de museu
Fonte: G1

Daniella Clark do G1, no Rio.


Inspirada na Clarinha de 'Páginas da Vida', ela passa a integrar coleção de 300 brinquedos.
Entre as peças há de soldados de chumbo do século XIX a barco que foi de D. Pedro I.


Clarinha com as outras bonecas que fazem parte do acervo do museu,
fabricadas desde a década de 40. (Foto: Daniella Clark/G1)

Depois de uma escala nas prateleiras de lojas de brinquedos, a boneca inspirada na personagem Clarinha, da novela “Páginas da vida”, agora faz parte do acervo do Museu Histórico Nacional, no Centro do Rio. Com características de síndrome de Down, ela vai reforçar uma coleção de 300 brinquedos que contam um pouco da história do nosso país. Lá estão desde um brinquedo de corda que pertenceu ao príncipe D. Pedro a soldadinhos de chumbo do século XIX.

“Foi a primeira boneca com características de síndrome de Down, um marco entre os brinquedos. Apresentou de forma natural uma criança com características diferentes, contribuindo para a integração”, diz a museóloga Anamaria Rego de Almeida, que trabalha na reserva técnica do museu.

Veja a galeria de fotos dos brinquedos


Os brinquedos dividem espaço com 18 mil peças na reserva técnica
do Museu Histórico Nacional (Foto: Daniella Clark/G1)

Na reserva técnica, os brinquedos dividem espaço com outras 18 mil peças que compõem o acervo do museu. Antes de chegar ali, no entanto, a boneca Clarinha encontrou algumas pedras no caminho.

A idéia de lançar a boneca partiu de Audrey Bosio e Andréa Barbi, mães de crianças com síndrome de Down, que ouviram um “não” de 25 fabricantes antes de fechar uma parceria com a indústria de brinquedos Walbert. Nascia então a primeira boneca caracterizada como portadora de síndrome de Down no Brasil, produzida em escala industrial.

A atriz Joana Mocarzel, que interpretou a personagem na TV, participou do lançamento e mais de dez mil unidades foram vendidas no ano passado.

Doadora pediu para se despedir de bonecas
Agora, Clarinha está ao lado de bonecas fabricadas desde a década de 40, muitas delas feitas de papel machê, vestidas de noiva e uniforme de futebol. Há até uma inspirada na atriz hollywoodiana Deanna Durbin. Vários brinquedos foram fruto de doações e já passaram pelas mãos de muitas crianças. Uma mulher chegou a pedir um minuto sozinha com as bonecas para se despedir delas, dizendo que a partir dali fariam parte da História.

História que está por trás de cada uma das peças, que contam desde o avanço das tecnologias, com a chegada dos brinquedos eletrônicos, à mudança de costumes. O espaço, no entanto, não é aberto ao público. A exceção é para pesquisadores, após agendamento.

Dali, as peças podem ser transferidas para exibições temporárias ou, quem sabe, uma mostra só sobre brinquedos.

“Eles não precisam estar numa exposição só sobre brinquedos. Podem fazer parte de uma exposição sobre um tema com que estejam relacionados”, explica Ângela Cardoso Guedes, chefe do departamento de comunicação social do museu.

É o caso do brinquedo de corda que pertenceu a D. Pedro I. O barco, do século XVIII, foi feito por um artesão chinês e está exposto no museu.


O barco é um brinquedo de corda que pertenceu a D. Pedro I e está
 em exposição (Foto: Daniella Clark/G1)

Para doar
Quem quiser fazer doações pode entrar em contato com o museu. Uma comissão de aquisição avalia a doação. O contato pode ser feito pelos telefones (21) 2550-9247 ou (21) 2550-9246.

Para visitar
O Museu Histórico Nacional fica na Praça Marechal Âncora s/nº, no Centro do Rio. De terça a sexta-feira, funciona das 10h às 17h30. Sábados, domingos e feriados, abre das 14h às 18h.

A entrada custa R$ 6. Estudantes da rede particular pagam R$ 3. Alunos da rede pública, menores de 5 anos e maiores de 65 não pagam. Aos domingos, a entrada é franca.

Telefones: (21) 2550-9220 e (21) 2550-9224.
Visitas escolares podem ser agendadas pelo telefone (21) 2550-9260.

Para navegar
Quem quiser saber um pouco mais sobre os brinquedos pode navegar pelo www.museuhistoriconacional.com.br. É só clicar em galeria virtual.

Chegada da Família Real
Até 8 de junho, o museu abriga a exposição “Um Novo Mundo, Um Novo Império: A Corte Portuguesa no Brasil”, em comemoração aos 200 anos da chegada da Família Real portuguesa.


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SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA | museu@cardiol.br