museu do coração público-alvo fluxo de visitação exposição permanente
atividades educativas espaços culturais exposições temporárias/itinerantes
FAÇA UM TOUR PELO
MUSEU VIRTUAL
home
notícias
gestão do museu
divulgação
entre em contato
prevenção cardiovascular
notícias
Machado de Assis, versão 35mm
Fonte: Yahoo!

Yahoo! Notícias, 09 de junho de 2008


 

(Rio de Janeiro, BR Press) - Memórias Cinematográficas de Machado de Assis reúne cineastas e público, com debates após sessões, a partir desta terça (10/06), na Caixa Cultural.
(Rio de Janeiro, BR Press) - Já se passaram 100 anos desde o seu falecimento, mas ele ainda é considerado o maior romancista brasileiro. O evento Memórias Cinematográficas de Machado de Assis, que acontece de terça (10/06) a 22.06, na Caixa Cultural, é uma ode a este cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, que nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839, e rompeu barreiras para além de sua época.

A mostra pretende estimular uma reflexão sobre essa adaptação literária e consiste na exibição 21 filmes (13 longas e oito curtas), além de um site, e a pré-estréia O Demoninho de Olhos Pretos (2008), de Haroldo Marinho Barbosa, no dia 17/06, terça-feira, às 18h. Após a sessão, será realizado o debate Encontro com Cineastas, com Haroldo Marinho e Paulo Cesar Saraceni.


 
O debate discutirá o interesse dos cineastas pela obra de Machado e os procedimentos tomados na adaptação dos textos para a tela. As adaptações de Saraceni (Capitu) e Barbosa (O Demoninho de Olhos Pretos) distam quarentas anos portante, o que mudou no cinema e no entendimento de Machado de Assis pelos cineastas, nessas últimas quatro décadas, será o mote do debate. O site www.imagemtempo.com.br/ma trará textos pesquisadores, analisando a transposição da obra de Machado de Assis para o cinema.

Descoberto pelo cinema

Machado faleceu em 1908, quando o cinema já completava dez anos de existência no Brasil. Mas o cinema também demorou a se interessar por Machado de Assis. Foram necessárias três décadas para que, pela primeira vez, sua obra fosse projetada em uma tela branca.

Em 1937, o Instituto Nacional de Cinema Educativo (Ince), dirigido por Roquette Pinto, filmou a peça A Agulha e a Linha, adaptada do conto Um Apólogo. O filme, no entanto, se perdeu. Foi o próprio Ince quem fez o segundo filme, baseado no mesmo conto. Filme de ficção dirigido por Humberto Mauro, considerado por muitos como o pai do cinema brasileiro antecedido por uma pequena apresentação em tom documental-educativo.

Mais 30 anos se passaram até que, definitivamente, Machado de Assis passasse a ser interesse permanente de cineastas das mais diversas orientações estéticas. Em 1968, Paulo Cesar Saraceni, um já consagrado diretor do Cinema Novo, com filmes como Porto das Caixas e O Desafio, lança Capitu, adaptação do romance Dom Casmurro. No mesmo ano, o Cinema Marginal também apresenta sua primeira obra que bebe na fonte de Machado de Assis: Viagem ao Fim do Mundo, de Fernando Coni Campos.

A partir daí, o Cinema Novo, o Cinema Marginal, e um cinema mais popular se debruçaram outras vezes sobre a obra de Machado. Em alguns filmes foram feitas adaptações mais diretas, conservando a época do livro e sua estrutura (Memórias Póstumas, 2001, de André Klotzel); outros partem de uma trama que será livremente recriada e atualizada (A Causa Secreta, 1994, e Quanto Vale ou É Por Quilo?, 2005, ambos de Sergio Bianchi); outros mantém os valores originais e atualizam a época (Quincas Borba, 1987, de Roberto Santos; A Cartomante, 1974, de Marcos Farias).

Entrada franca

Caixa Cultural - Av. República do Chile, 230; (21) 2262-8152


VOLTAR

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA | museu@cardiol.br