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Empresas usam Lei do Audiovisual para pagar por publicidade em filmes através de renúncia fiscal
Fonte: O Globo


RIO - Uma declaração do diretor Walter Salles jogou luz numa prática comum às lentes da classe cinematográfica, mas ainda distante dos olhos da sociedade: a troca de patrocínio com renúncia fiscal pela inserção de publicidade nos filmes. Em outras palavras, o que está acontecendo é a venda de merchandising com dinheiro público, alerta reportagem do jornalista André Miranda no jornal O Globo desta segunda-feira. Apesar de a Agência Nacional do Cinema (Ancine) afirmar desconhecer a prática, importantes produtores do país garantem que isso ocorre com mais freqüência do que se imagina. E até mesmo a Petrobras, maior mecenas do cinema brasileiro, assume que fazia "sugestões" desse tipo nos primeiros anos da Retomada.

"Para fazer merchandising, tem que ser usado dinheiro próprio"

- Não há problema em vender merchandising e patrocínio separadamente. Mas fazer a operação casada não pode. Quando o investidor patrocina um filme, ele já goza do benefício fiscal. Ele não pode, com isso, querer que apareça sua marca numa cena. Para fazer merchandising, tem que ser usado dinheiro próprio - afirma Luiz Fernando Noel, superintendente de fomento da Ancine. - Não é uma ilegalidade escrita na lei, mas pela própria natureza do benefício isso não pode acontecer. Nem mesmo em contratos, em sugestão ou em algum tipo de desconto.

Para você, é correto o uso de recursos da renúncia fiscal na propaganda em filmes?

Neste momento, discute-se amplamente no Ministério da Cultura uma revisão das leis de incentivo, o que poderia incluir restrições mais específicas no seu uso. Enquanto as mudanças não vêm, o próprio secretário do Audiovisual, Silvio Da-Rin, afirma não saber se a venda casada de incentivo fiscal e merchandising se configuraria uma ilegalidade. Mas discorda de seu uso.


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